quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

E agora tens 6 anos!

E continuas com covinhas na face! E vens ainda, a meio da noite, aninhar-te entre os papás! E queres ainda histórias, beijinhos, mimos ao deitar!
Mas tanto mudou em ti!
"Eu agora já tenho 6 anos!", dizes orgulhoso! E eu orgulho-me de ti, porque queres crescer, queres ser mais responsável, queres mostrar ao mundo que já deste um "pequeno pulo".
Mas sabes?
Por mais que cresças, por mais responsável, inteligente, independente que te tornes, para mim serás sempre aquele pequenino ser de olhos bem despertos a quem eu, há 6 anos atrás, perguntei: "E aqui estás tu. E agora?"
E agora... o Futuro!
Adoro-te, meu patito!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Xmas thought

O Natal veio.
E com ele, as melhoras do Migues, que na última semana passou um pouco mal... mas o "Papai Noel" deu uma véspera descansada, e um dia de Natal em pleno. Muita diversão, muita birra devido ao cansaço e à excitação, mas com saúde.
Estou grata por me ser permitido, uma vez mais, ter o Natal em família, desta feita acrescida pelo mano, cunhada e sobrinhos. A vovó já é uma constante, mesmo que seja só nesta época.
E sobrou ainda um instante para pensar naqueles que amamos, e que estão distantes.
O longe faz-se perto quando os rostos, um a um, desfilam na nossa mente. Aquece o coração... e anima. Tal como uma gata, dei por mim sentada no sofá, enroscadinha com o calor da lareira, enquanto o buliço dos presentes não começava, a lembrar-me de todos os que me são queridos. Família, amigos, colegas de escola e de trabalho... espero que todos eles, sem excepção, tenham umas festas Felizes. No mínimo, tão felizes como as minhas.
Merry Xmas!
E amanhã... B-Day do MIGUES!!! :)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

B-Day da Noguerra!

Obrigada, Querida, por nos teres incluído! O Migues ficou encantado com o Ethan, e foi muito bom rever-vos a todos. Um "abreijo" dos teus, mas de nós para ti!

sábado, 31 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"Abandonando nobremente quem nos deixa, colocamo-nos acima de quem perdemos." Anne Louise Gemaine Necker

It Hurts when a relationship hits the end. The final end. But sometimes it is inevitable.

E tu já me tinhas deixado. E por isso abandonei-te... mas acredita que não é sem dor.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Selo da NOGUERRA :)

Aqui tens, amiga, a minha resposta ao teu desafio... gostei! :) Obrigada por me incluíres! Ah, e quero ver no teu as respostas às mesmas perguntas!
Qual é a vossa maior paixão na vida? - O filhote - cliché, eu sei... mas é verdade!
O que vos faz sorrir? - Uff, tanto... um raio de sol num céu nubelado, uma gota de chuva que cai mesmo no meio da testa, a gargalhada do filhote...
O que vos faz chorar? - Não ser compreendida pelos que amo.
O que mais vos irrita? - a inércia de algumas pessoas.
O que mais desejam? - Be happy & provide happyness
O que vos faz corar? - Elogios... os merecidos, os outros pura e simplesmente rejeito-os. Não gosto de "graxa".
E o que pensam neste exacto momento...? - Que estamos a cerca de dois meses do Natal : )

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Coração pequenino...

Dói.
E como.
Temos de ser mamãs nas horas doces, e Mães nas horas de birra.
Ralhar-te dói. Colocar-te de castigo dói. Dói cá dentro, corrói, mói. Ditongo repetido.
E o nosso coração? O meu? Fica pequenino... temos de ter casca dura, porque nesta altura está-se a formar a norma, estamos a mostrar o caminho.
Estás cansado? Eu sei, meu pequeno... mas há trabalhos para fazer. Eu sei que não te apetece. E sei que os trouxeste para casa porque mandriaste na sala de aula...
E por isso temos de os fazer. Porque tens de ter, desde a mais tenra idade, a noção que o trabalho É para se fazer. A brincadeira espera, se não estás cansado para brincar, não estás cansado para trabalhar. E amanhã, quando mandriares na aula, pode ser que te recordes... se não fizeres na aula, tens trabalhos de aula e trabalhos de casa para fazer. Ou seja, trabalhos redobrados.
Disseste-me não. Mas um NÃO sonoro, acompanhado de um beiço que faz lembrar um símio traquinas. E sei que esse olhar, matreiro, está a testar. A ver até onde chega a vontade, e quando é que eu desisto. Mas eu não desisto de ti. NUNCA!
Dói... tenho o coração muito pequenino, mirrado, uma passa de uva a latejar minimamente. Porque ralhei contigo, coloquei-te de castigo, e só saíste do castigo quando prometeste continuar o trabalho. E juntos, magoados, sentidos, acabámos. Com paciência e carinho.
E depois a conversa. Aquela que tenho sempre contigo, SEMPRE, quando te ponho de castigo.
Pergunto-te porquê. Sem ralhar. Mas com dor. Para que percebas - eu NÃO QUERO colocar-te de castigo. Mas como não te portaste bem, não fazias o que te era pedido, foi necessário.
E tu sabes SEMPRE dizer porque foi.
E depois da conversa, vem o mimo. Para que saibas que, ralhando, castigando, fincando o pé e não cedendo aos teus testes e exigências, o Amor está sempre cá.
Amo-te, meu pequenino... e o meu coração enche-se novamente. Cresce. Remenda. Para endurecer. Para a próxima.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Já se deram conta?

Este fim de semana é prolongado!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Patrick is gone... long live Dirty Dancing!



You were my first "star crush". Probably the first romantic movie of my life, and the one I cannot get enough of. I still dance to the musics of the soundtrack.

Thank you for giving me dreams. For making me want to dance. For making my heart beat faster, when I was a young little girl.

Thank you, and God speed. Another Star burns out.

domingo, 13 de setembro de 2009

O meu Baby-Boy não é mais Baby...



"Mãe, hoje vou para a escola dos meninos grandes?"
Tu fazes a pergunta. Eu fico com o nó embrulhado entre a garganta e o estômago.
Que bom que tu, inocente, bravo, valente, vês nesta nova aventura só oportunidades, só coisas boas. Novos amigos, novos espaços para brincar, tudo novo.
Para mim também é tudo novo. Novo trajecto, novas pessoas que não conheço e a quem te vou confiar, novas instalações com tudo maior, tudo mais juvenil, menos infantil.
Foi uma luta conseguir vaga para ti neste colégio. Mas valeu a pena. Vale a pena. Quero que tenhas tudo aquilo que eu não consegui ter, a começar por uma educação estável e rica de experiências. No colégio onde agora estás (CEBI), há uma amálgama de pessoas. Desde o berçário ao 9.º ano. E futuramente até ao 12.º.
Tudo controlado e devidamente separado, bem entendido... mas o mais importante, é que é uma instituição, e não um colégio privado. Aqui, os que têm um pouco mais de posses, pagam a mensalidade mais alta. É o nosso caso. Não é que sejamos ricos, mas conseguimos suportar com pouco custo a despesa. E os que não têm posses, são "ajudados" pelo estado. Inclusive, têm um CES - Centro de Emergência Social.
E porque é isto importante?
Num colégio privado, creio que há de facto importância à educação. Mas numa instituição como esta, há importância também ao ser humano. Vais conviver com aqueles que têm tanto como tu, mais do que tu, mas também com os que nada ou pouco têm. E é importante que sintas essa realidade. Que te tornes um Homem justo, preparado para a realidade, e não iludido por um mundo cor de rosa. Por alguma coisa mereceram a distinção da Gulbenkian.

Mas eu temo... parvoíce, eu sei. Tudo passará com alguns meses de convivência. Quando souber os nomes das auxiliares. Quando for "tu cá, tu lá" com a tua Professora. E que coincidência gira - também se chama Tânia, como a tua Tia. Considero isto um bom augúrio.
Mas caramba, permito-me temer um pouquinho. Ser Mãe Galinha.
Porque te adoro.

O teu primeiro dia veio e foi. Vieste eufórico para casa, falaste dos novos colegas, da coleguinha de turma que por acaso também esteve contigo no infantário, do recreio, do parque e do almoço.
Encheste o peito de orgulho, porque agora és um "Menino Grande"!

E eu também o vejo. O cheiro da mochila nova, de todos os materiais, os livros escolares... és um Homem-pequeno a dar as primeiras passadas para o futuro académico. Prometo-te. Vai ser um futuro rico, interessante, e vou zelar para que faças tudo o que te dê prazer, à tua pequena mente curiosa.

Não resisti a tirar a foto com a educadora do infantário... Ana Lígia. Todas foram especiais, todas cuidaram de ti para que passasses de bebé de colo para criança alegre, reguila, activa. Mas a Ana Lígia foi quem te tirou dos meus braços pela primeira vez. Quando tinhas quatro meses, e terminou a licença de maternidade.
A angústia que senti nesse dia foi já quase esquecida. Porque provaram ser merecedores da nossa confiança. E não espero que seja diferente nesta nova escola, nesta nova aventura.

Adoro-te, meu pequeno. E espero que sintas que estou aqui por ti, para ti.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tu... fazes parte do TUdo!


É lamechas dizer que te Amo. Mas sempre fui um pouco lamechas, embora contrariada, e adoro clichés, embora seja também uma relação amor-ódio.
Por isso... AMO-TE.
Adoro tudo o que fazes por nós. Não é por mim. Eu explico.
O que fazes pelo nosso filhote. Aquilo a que te sujeitas. Aquilo a que te privas, para dar a ele.
O que fazes pela minha família. Pela minha mãe, pela minha irmã. Posso dizer 100% segura que só um homem num GAZILIÃO iria receber de braços abertos uma sogra e uma cunhada, e partilhar com elas tecto, mesa, e vida.
O que fazes por mim, dizendo que é por ti. Estes ficam em segredo...
Este ano fizémos 11 anos de casados, 15 anos de namoro. Não foi o ano mais fácil... nem por sombras. Muito por minha culpa, muito por culpa da crise, muito por culpa tua. Mas estamos a ultrapassar tudo. A par e passo... pé ante pé.
Quero que a nossa magia perdure, hoje e sempre. Quero ficar contigo para além do fim dos meus dias... a não ser que a decomposição comece a cheirar mal e a empestar a casa. Ui! Humor mórbido? É. Para quebrar um pouco as lamechices.
Mas sabes?
AMO-TE!

sábado, 8 de agosto de 2009

A Candle for the fallen

Nestas alturas, a alma transcende e a palavra é muda.

Não imagino a dor, o vazio, a perda... a revolta por algo que vos foi tirado.

Não há palavras para apaziguar, não há nada, nada, nada que seja escrito que faça tudo o que foi feito de errado ser extinguido, apagado das escrituras da vida, e trazer de volta quem vos foi roubado.

Não sou uma grande presença na vossa vida, mas sinto por vós.

Óscar, nem sei que te diga. O silêncio de um abraço forte seria mais útil.

Xinha, força. Por ti, pelo Óscar, pelos teus. Força.

Uma luz que se extinguiu.

domingo, 26 de julho de 2009

Rock Beach 2009

O meu mundo espera-me.
Sinto debaixo das havaianas o piso irregular da calçada portuguesa. Ouço um mar de línguas, que se misturam entre o já típico inglês, o polaco - assim me parece - , o francês (serão fabians?) e o brasileiro.
Inspiro este ar, perfumado com brasas e promessas de sardinhas, marezia escondida entre o aroma dos bronzeadores, um trópico muito Português, muito delicioso.
O piso muda, galgo as escadas de mosaico velho, alguns partidos por excesso de uso, gastos e marcados por tantos veraneantes que deixam o seu rasto. Este piso é mais macio, mas mais perigoso; o mosaico molhado convida ao escorregão dos incautos.
Aqui, não há línguas. Apenas uma; a universal. O "flip-flop" das havaianas acompanhado da respiração pesada de quem desce, ofegante de quem sobe. O aroma já tem mais força de marezia - aqui não há antros de alimentação.
Muda outra vez o piso, percorro agora o calçadão (madeirão, como lhe chama o Hubbie), já mais ligeira, aqui não há sombra e o beijo do sol é violento. Tenho já no horizonte o mar, tanto o salgado como o de gente, e tento sem conseguir vislumbrar os meus, os que me pertencem.
Areia quente... estou mais perto, vou mais rápida, forçando os gémeos a um trabalho que não estão acostumados - o sedentarismo é mau.
Mas já os vejo. Preguiçando na toalha áspera de sal, rebolando entre as ondas, brincando com a areia húmida e repleta de conchas quebradas. Esperam as iguarias que fui a casa preparar - simples sandes recheadas de carinho e muitos líquidos para hidratar as carótidas - e não me vêm ainda. Mas eu já os vejo. E vou de encontro a eles.
De encontro ao meu mundo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Enfim, RockBeach!

Enfim, Férias! Este ano, mais apetecidas e mais desejadas. Why? Have no idea.
O facto é que já cá estamos. Agora somos só nós os quatro - me, hubbie, baby, sister - o que nos dá uma calma necessária. O Migues teve otite e ainda está a antibiótico, e eu peguei uma anginada que me deitou abaixo estes primeiros dias. Hoje já é segunda feira, e ainda nem sequer enterrei os dedos do pé na areia... a ver se melhoro depressa, que tenho fome de maré.
Mas quinta feira começa a epopeia!!! Vem a Cunada + o Cunado e o Jiboia. O Migues já anda a perguntar por eles desde que metemos a chave à porta.
E Sábado vem a minha Mammy! Colinho, quero colinho... ;)
Espero honestamente melhorar até lá. Este mundaréu de gente vai tornar os dias mais divertidos, mais galhofeiros. Agora, na calmia dos quatro, é sossego e romantismo, miminhos e serões calmos. A ver se hoje vamos ver a idade do gelo 3, com os miudos.
Doentinhos ou não, é bom estar de férias. Não é por não estar a trabalhar - se assim fosse não consultava o email do work 2x por dia e não tinha trazido todos os ficheiros e mais alguns, nem o Miguel estaria de sobreaviso ao telemóvel por causa dos rookies no armazém. Não.
É porque estamos aqui. Juntos. A desfrutar da companhia uns dos outros. É estender a mão e encontrar a tua, meu hubbie, é estar a receber constantes abraços e beijinhos do migues, é estar a mimar a tânia com bonecas e tatooagens do bolicao. E ainda temos uns bons dias pela frente!
Enfim, Praia da Rocha!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Acenaste para mim e sorriste!

Na cidade de Sacavém, a classe média-alta anda a par e passo com a pobreza extrema. Basta olhar para a urbanização Real Forte, onde futebolistas e actores têm o seu extra-caro dormitório, e para as ruas estreitas e labirínticas do resto da cidade, à semelhança da glória empoeirada bairrista, puída e gasta na sua simplicidade.
Passo por esta realidade todos os dias, a caminho ou na volta do trabalho. O acontecimento de hoje deu-se no percurso para o trabalho, engalfinhada no trânsito matinal.
Sem auto rádio (avariou e não há neste momento verba para outro), tenho possibilidade de observar com mais atenção os rostos que pairam pelos passeios. Os operários fabris alinhados com os balconistas de bancos, fardas distintas mas sempre fardas – macacão de sarja para uns e fato e gravata para outros – nas paragens do autocarro, os despreocupados “teenagers” a caminhos dos exames nacionais, temendo a nota mas antecipando o ócio das férias, donas de casa reformadas, com as mãos activas a implorarem por ocupação, enfim, um mar de gente, gestos, cores, expressões num turbilhão de variedade.
Olhei para ti.
Levavas na cabeça um boné, nos pés um par de ténis, umas bermudas e o que me pareceu um casaco desportivo cobrindo um pólo ou t-shirt. Tudo isto outrora foi colorido, mas hoje adquiriu o cinzento típico da tua situação: sem-abrigo.
A barba decorava o teu rosto de uma forma tosca e quase natalícia, aludindo ao gordinho bem-disposto de fato vermelho. Mas tu não eras gordo.
As mangas arregaçadas do teu casaco descobriam uns braços finos, famintos, magros de alimento e de protecção. Igualmente as tuas canelas mostravam o mesmo abandono, surgindo pelas bermudas fora e mergulhando no gasto calçado.
Mas o que me chamou a atenção não foi tudo isto. Infelizmente há muitos como tu, ao abandono pelas ruas das metrópoles que te querem invisível.
Carregavas no teu colo, com jeito de infante, um peluche. Um coelho de orelhas compridas. Protegias contra o vento, a poeira, o buliço, uma mão sobre o seu corpo desajeitado e outra amparando o seu inexistente peso. Há muito que se esvaíram as suas cores, pensadas e fabricadas para alegrar uma infância despreocupada.
E olhaste para mim.
Deste-te conta que, na fila interminável de carros barulhentos e poluidores, alguém te observava. E levantaste a mão… acenaste… e sorriste!
Fiquei sem reacção. Esbocei um tímido sorriso, mas tive de seguir caminho que o serpentear dos carros voltava a ter movimento. Ainda vislumbrei a tua figura no espelho retrovisor.
Como consegues tu, desalojado, sem abrigo, sem eira nem beira, vivendo de despojos e boa vontade – se a houver! – ter um sorriso para mim? Porventura consideras-me a mim, pobre e desafortunada? Porque corro, luto e labuto para ganhar o parco “tostão” que compra bens necessários e desnecessários, porque vivo com pressão e pressa o dia a dia, porque possuo máquinas que fazem todo o trabalho doméstico e acabo por passar – mesmo assim – pouco tempo com os que me fazem falta?
Deixaste-me vazia…

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Not-so-Crappy B'Day


Miguel-Pai doente. Migues-Filho com "galo" na testa. Nada de canoagem. Nada de festa. Crappy B'Day?
Nem por isso. Pintou-se o que se queria pintar (thanks Miguelito e Jiboia pela ajuda). Fez-se uma matiné de karaoke com a Mãe e a Tânia. Comeu-se um mini-bolo de aniversário comprado à pressa (mas com muito carinho da Mãe) no Jumbo. Foi-se duas manhãs à praia, apesar da doença do Miguel-Pai. A prenda da Cunada chegou no correio de sábado. Muitas, muitas mensagens cheias de carinho no telemóvel e no "ai-fai" e no email. E no Domingo ainda comprei umas super-sandálias no Freeport, por... 4,99€!
E em Julho vingo-me :P, junto o 11.º aniversário de casamento com o meu 30.º aniversário... a ver se o bolo é melhor! :D

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Obrigada!

Ontem ao final do dia, no regresso a casa, já com o filhote no banco de trás, desci a serra. Como desço todos os dias, como subo todas as manhãs. E reparei. Pela primeira vez reparei.
Uma carrinha de caixa aberta, muitos “coletes fluorescentes” que se moviam, munidos de balde com água e detergente, pano na mão, boné na cabeça, cigarro ou sorriso nos lábios.
Devo ter passado por eles milhares de vezes. Devo tê-los visto outras tantas. Mas nunca OLHEI, nunca PAREI, nunca VI. Ontem sim – OLHEI, ABRANDEI e VI!
Limpavam a sinalética da estrada. Aqueles pauzinhos reflectores que ficam no meio da via com riscas laranja, os triângulos que indicam uma curva acentuada, os sinais de limite de velocidade. Empoeirados pela lufa-lufa quotidiana do trânsito, estes objectos nas mãos dos “coletes fluorescentes” ganhavam vida. Voltavam a brilhar, a reflectir a luz – do sol ou dos faróis – a cumprir o seu objectivo, sinalizando vias, acentuando curvas, avisando de perigos.
Dei-me conta – SOU UM GRÃO DE AREIA. Caramba! Nunca parei para pensar. O meu trabalho é importante – tenho uma função útil na empresa onde laboro.
Mas estas pessoas, estes coletes fluorescentes, os almeidas, os aparadores de sebes, os limpadores de esgotos, sei lá… todos eles, individualmente ou em conjunto, são as gotas de óleo que mantêm as engrenagens da sociedade a funcionar sem emperrar. Passamos por eles – como passei eu todo este tempo – como se não existissem, como se de sombras se tratassem, indiferentes à sua contribuição. Pois hoje, aqui e agora, aqui fica o meu reconhecimento.
OBRIGADA, COLETE FLUORESCENTE!
Obrigada por tornares mais segura a estrada por onde passo com o meu filho.
Obrigada por manteres limpos e visíveis os sinais de perigo ou de informação, para que eu prossiga avisada e informada do caminho que me espera.
Obrigada por zelares por mim, uma face no meio de milhões da multidão.
Hoje deu-me para isto, o que querem…

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Este ano viro TRINTONA!


Este ano viro Trintona. E não me podia sentir melhor!

Amo-te, Miguel. Fiz muitas burradas pelo meu caminho, mas tu foste a constante que prova que ainda sou digna de algo bom.

Amo-te, meu Migues. Meu filhote, testemunho do nosso amor, da nossa união, semente nossa que mesmo depois de estarmos a partir pedra, ou "pushing daisys", estará cá como marco da nossa existência. Obrigada por olhares para nós como ídolos, dando todo o teu carinho e esquecendo rápidamente as repreensões e os castigos sobrevindos das tuas birras próprias da idade.


Gostaria muito, mesmo muito, de fazer uma festança. Um jantar, um lanche, algo para marcar e rematar os 30 verões que vou cumprir (prefiro verão à primavera :D). Noitada de copos, não. Perdoem-me, mas já não tenho pachorra. Puxa! Tou mesmo velha ;) Mas apetecia-me uma tarde de coca-cola, brownies, gelado, pizza e batata frita. Ah, e naan com queijo - a nossa última e deliciosa guloseima gastronómica. Ver um clássico "Múmia" ou "Indiana Jones". Ou um dos meus adorados "Poirots". Fazer uma sessão de karaoke caseiro, com muita gargalhada à mistura. Rever fotos antigas e ver filmes caseiros. Partilhar, contigo, comigo, "contodos".


Mas não dá. Calha muito mal o meu aniversário. Meio do mês, money já esgotado, e ainda por cima fim de semana grande. Quem puder pira-se, e com razão. O tempo convida a um fim de semana não só grande, mas em grande.

Nós... por cá ficamos. Queremos pintar a sala e o quarto, arranjar a nossa casinha para podermos receber amigos.

Gostava de estar com algumas pessoas este ano - já não peço para o meu aniversário, como disse NÃO DÁ - pelo menos para não passar mais um ano sem as ver.Libuska. Neusa Preta. Mano (sim, já o vi este ano, mas é tão pouco...). Juntar família numa lancharada de fim de verão. Cerejas, primos e tias, combina na perfeição.

E rever pessoas que vi há pouco tempo, mas de quem já tenho saudade. Andy-Pandy. Moca 40. Mãe e Tanico. Moram connosco, mas a verdade é que só nos vemos ao fim de semana!


Quero estar em paz, comigo e com o mundo. E quero voltar a sentir o meu nucleo bem unido, a minha "trindade" perfeita, Miguel ao quadrado mais eu.

Quero voltar a orgulhar-me do trabalho que faço. Quero ter um cão. Quero ter uma casa com uma pequena horta e uma figueira. Quero que a minha mãe ganhe o euromilhões, para se sentir novamente senhora e segura de si. Não procuro Deus nas pessoas, mas quero ver um pouco d'Ele em cada um de nós.


Sonhar não faz mal, certo?