segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Longe do olhar... perto do coração.

E fazer entender isto?
Tenho quem me entenda. Amigos, familiares distantes.
Lisa, a minha Diana Barros, a minha luz de infância, estrela brilhante, linda como Mulher e como Pessoa. Nada me cobra por não lhe escrever, não lhe telefonar, o carinho que me estende quando finalmente o faço - ou faz ela primeiro - é o mesmo que me estendia há 20 anos atrás. Oooops... quer dizer, 10 :-) Como se ainda agora tivesse descido as escadas do prédio, depois de termos brincado as duas com o Gilberto Gil e a Nicha. Isto sem falar na Barbie e na Cindy...
Neusa, a minha preta. A minha primoca do coração. Engravidou, deu à luz, e só passado meses a fui ver... ela e a bebé. Ou melhor, as fotos da bebé. Pois que nem fiquei para ver a pequena, tal era a pressa de chegar a casa - com uma razão válida, a família assim o exigia...
Depois há os familiares que não entendem isto. Que, não interessa a distância, o silêncio, eu estou aqui. Tal como sei - sim, EU sei - que eles estão lá.
Desnaturada? Sou. E com muito orgulho. Pois com o meu "desnaturamento" consigo gostar mais e ser mais verdadeira do que os que todos os dias batem no peito e fazem demonstrações fúteis de afecto, para nas costas... enfim.

Poços de Egocentrismo

Pessoas egocêntricas. Que, à sua frente, não vêem a ponta do seu nariz - não, pior ainda - só vêem o seu próprio umbigo.
Que crêem, como se tal ainda fosse possível hoje em dia, que o Mundo roda à sua volta. Que os outros só existem para os ouvir, apoiar, elogiar e acarinhar.
O que fazer com essas pessoas? Ser condescendente? Tolerar? Levar a sua ilusão ainda mais além. Não tenho paciência. Eu própria sou um pouco egocêntrica - gosto muito, mas muito de mim. E por isso, não tenho paciência.
O que é mais interessante é que esses POÇOS de egocentrismo acabam por levar a sua avante. Aqui estou eu, idiota, a dar-lhes atenção...