segunda-feira, 23 de abril de 2007

Discutimos ontem. Como é possível discutirmos tanto, e tão forte como ontem, não sei. Eu amo-te, disso não há dúvida. Mas isso não significa que não haja alturas em que não goste de ti. Por momentos. Nanossegundos.
O que é mais estúpido nisto tudo, é que tu ficas zangado. E eu fico triste. Tu ficas-te a "borrifar" para tudo... ou pelo menos é essa a impressão que dá. Estás na boa. Discutimos? Ok. Tá-se.
Comigo não funciona assim. Dói. E muito. Ontem vi um pôr-do-sol tão lindo, que me cairam as lágrimas em catadupa de não estar a partilhá-lo contigo. Mas houve algo que prometi a mim mesma já há anos. Desde a última discussão que poderia ter acabado com tudo. Nunca mais irás ver-me chorar por discutirmos. E por isso fujo. Como fugi ontem. Como irei fugir sempre que as lágrimas teimem em sair.
Não sou nenhuma santinha, eu sei. Também consigo ser uma valente "cavalgadura" quando a discussão é quente e bem acesa. Também digo coisas que sei que te magoam. Mas sabes? Tu fazes o mesmo com uma perícia inegualável. E dói.
Muito.

2 comentários:

L disse...

Amiga, discussões todos temos, inclusive com quem mais amamos. O melhor de tudo é saber resolver esses atritos da melhor maneira possível. E sei que vocês conseguem.

Amo-te miga muito e gosto de te ver assim, nessa crescente felicidade que é a vossa vida em conjunto.

Beijos muito doces para os três.

emn***

Paula NoGuerra disse...

Linda,
nada melhor que depois de uma "discussão" o fazer as pazes... sabe tão bem...
Discussões sabem bem de vez enquando para que a relação não se torne monotona. O importante é não levar as coisas muito a peito. O ler nas entrelinhas e ser inteligente para deitar uma lágrima acreditanto na alegria depois da guerra.

Serás cada vez mais forte... verás!
Bjs grandes****