terça-feira, 20 de dezembro de 2016

X-Mas Wish


“Star light, star bright,

First star I see tonight,
I wish I may, I wish I might,
Have this wish I wish tonight.”

In this time of togetherness and joy, I wish to thank you, and I wish to beg you.

I wish to thank you for all the nights I tuck in my son to bed, kiss my husband good night, and go to sleep in a warm, comfy bed.
And I wish to beg you to watch over those who have not a mother or father to tuck them in, know not the tenderness of a spouse’s kiss, or have only the cold floor as a bed.

I wish to thank you for giving me the health I need to be a good provider for my family, along with my husband, and for the brightness of my son in school and sports.
And I wish to beg you to help those who have not the strength to carry their own weight, and still they struggle to feed their young’s, and give them the hope of a better future with any type of education they can get their hands on.

I wish to thank you for the sweetness of my son, who understands the cost of life - even if he sometimes forgets it for brief moments – and is able to share with those less fortunate than him.
And I wish to beg you that every little child capable of sharing knows how important that is, and those not capable of it find the will to do so, urgently.

I wish to thank you that my own are safe, healthy and happy, with less than they desire but far more than they need to have a smile on their face and stars shining in their eyes;
But beg you for all of those that suffer, forgotten how to smile or wonder if they will ever shed a tear of happiness instead of suffering. There are those who even forgotten how to cry with all the horror they are going thru.

I wish to thank you for all my Blessings.
And I wish to beg you to Bless all those in need.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Carpe Diem


Ora cá vai um chorrilho de clichés. Just because.

Tomamos como garantidos o nascer e o pôr do sol, milagre diário que poucas vezes paramos para apreciar.
A grossa e fria gota de chuva que cai no cabelo - ou mesmo na testa! - quando nos esquecemos do guarda-chuva, que embora seja inconveniente traz a gargalhada a um rosto sizudo.
O vento que nos desalinha o cabelo, que brinca connosco, que nos faz zangar porque estraga a toilette, mas que nos lembra que os pelos do braço existem - porque ficam em pé. 
O calor que não nos deixa dormir, que nos faz transpirar quando ansiamos pelo descanso, mas que nos lembra que é verão, tempo de sol, sal e mar. 
O frio que nos faz tremer, ficar desconfortáveis, tiritar e bater o dente, mas que convida a serões de chá, lareira e cobertor, a aninhar, receber e dar calor. 
Pensamos que estarão sempre lá, para nós, todos os que fazem parte da nossa rotina, do nosso mundinho. Que a amiga virtual de vez em quando dá um alô, que os amigos e colegas aparecem ou diariamente ou esporadicamente. Que os vizinhos serão sempre inconvenientes com ruído a portas fechadas, e politicamente corretos a portas abertas. Que os primos, tios, chegados ou afastados, falando regularmente ou só em ocasiões de ocasião, pai, mãe, irmãos, existirão sempre e estarão sempre à distância de uma tecla, de um telefone, de um alô.
Que o meu núcleo existe, que o meu Rapagão (já não é Baby...) brilhará sempre com o seu sorriso só para mim, qual raio de sol em dia pesado e cinzento. Que o meu Porto de Abrigo terá sempre os seus braços abertos, portões do meu Éden privado sentindo e antecipando toda a minha necessidade de mimo. 

Tomar como garantido é convidar a Sorte. Essa que intenta contra os incautos. Que se esconde, brincalhona e perversa, e nos lança desafios a ver como os ultrapassamos, ou até SE os ultrapassamos. 

Sabes que mais? Desta vez não, Velhaca! E não volto a tomar nada como garantido. Carpe Diem.